6 dicas de como investir na crise | conheça o método Valuation
20 de maio de 2020
Confira dicas que te darão mais segurança nessa época de crise e te ajudarão a se esquivar de perder dinheiro na Bolsa.
Diante da atual crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o COVID-19, os investidores viram a Bolsa de valores derreter, com o preço das ações baixando como nunca. Também viram alguns momentos de alta, mostrando que as ações se tornaram voláteis.
É normal, ao vivenciar crises como essa, que os investidores se sintam inseguros na hora de decidir se mantêm os investimentos que já têm ou se compram outros, apostando que irão lhe trazer rentabilidade. Se você está se sentindo assim, calma, respira fundo, e confira algumas dicas de como investir durante essa crise.
MANTENHA UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA
Essa regra não vale apenas para momentos de crise, vale para todo mundo, em qualquer situação, que queira investir com maior tranquilidade e segurança. A reserva de emergência é aquele dinheiro que você guarda para que possa te salvar em casos, como o nome já diz, de emergência. Por exemplo, seu carro quebrou e você precisa consertá-lo com urgência, ou ainda, você ficou desempregado e precisa garantir que as contas sejam pagas por um período, sem entrar no vermelho. Esse dinheiro serve para te salvar, por isso precisa estar acessível em qualquer momento e não pode ser aplicado em investimentos arriscados.
Recomenda-se que essa reserva seja de 3 a 6 vezes o valor que você recebe de salário.
DIVERSIFIQUE SUA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
Outro ponto importante é manter a sua carteira de investimentos diversificada. Isso significa manter investimentos tanto em renda fixa quanto em renda variável. Mas não é só isso, é preciso também diversificar em cada renda. Na renda fixa, por exemplo, você pode investir no Tesouro Direto e em LCI. Já na renda variável, você pode diversificar o segmento das empresas, investindo tanto em empresas do setor de varejo como em empresas do setor de energia.
Existem diversas formas e estratégias de diversificar a sua carteira. O importante aqui é que a sua renda não seja dependente de uma única fonte, pois se essa fonte se desvalorizar você perderá todo o seu dinheiro.
Mantendo a sua renda com múltiplas fontes é possível reduzir esse risco, já que enquanto 1 fonte pode ser prejudicada, as outras podem ter um bom rendimento.
FIQUE ATENTO ÀS DATAS DE RESGATE E LIQUIDAÇÃO
Muitos investimentos possuem datas estabelecidas para resgatar o seu dinheiro sem perder rendimento e períodos estabelecidos para que seu dinheiro caia na sua conta - isso é, o tempo que levará para você ter esse dinheiro em mãos. Esse ponto precisa de atenção, por que muitas vezes, na pressa e no desespero, solicitamos o resgate e não prestamos atenção a essas datas. Então, digamos que no dia 01 de junho de 2020 você decida que precisa retirar seu dinheiro de um investimento X. Só que nesse investimento, para ter esse saldo na sua conta, demorará 30 dias a partir da data de solicitação. Isso é, você só terá esse dinheiro no dia 30 de junho.
E pode ser que até o dia 30 de junho esse rendimento tenha se desvalorizado. Então tenha muita atenção a essas datas.
CONHEÇA SEU PONTO DE EQUILÍBRIO
Para quem investe em bolsa, outro ponto de atenção é ter em mente o quanto você pagou por uma ação.
Sabendo o quanto você gastou é possível estabelecer uma margem de segurança de até quanto aquela ação pode cair sem que você tenha um grande prejuízo.
Digamos que você tenha comprado uma ação por R$ 10 e que, com o tempo, ela se valorizou e chegou a R$ 30. E agora, com a crise do coronavírus, essa ação caiu para R$ 20. Isso significa que você ainda tem uma margem positiva de R$ 10 e, caso decida vender, ainda não sairá no prejuízo.
TENHA EM MENTE A DIFERENÇA ENTRE RISCO E VOLATILIDADE
No mercado de ações, é muito comum os investidores confundirem risco com volatilidade. Apesar de soarem como conceitos semelhantes, existe uma diferença. Risco reflete quanto aquele negócio está dentro de um mercado arriscado, que pode dar certo ou pode dar muito errado. Já a volatilidade é o quanto aquela ação tem seu preço alterado.
Só porque o preço de uma ação altera com muita frequência, indo de preços muito baixos a preços elevados, não quer dizer que seja um negócio de alto risco, apenas que sua flutuação está instável (o que pode ser provocado por vários motivos).
E uma empresa que tenha ações com um preço fixo não significa que ela é menos arriscada, pois pode ser que o negócio quebre mesmo apresentando um preço estável.
APLIQUE O VALUATION
Quando falamos de investir em ações, não existe fórmula mágica que te garantirá um alto lucro. Mas saber realizar o valuation das empresas pode aumentar suas chances de acertar mais do que errar na bolsa de valores. O valuation é um método que te dá muito mais segurança na hora de investir.
Com ele você pode calcular o valor real de uma empresa e, consequentemente, de suas ações.
Sabendo o valor real de um negócio é possível avaliar se o preço cobrado por sua ação está barato ou caro e quanto ele pode render.
O valuation te ajudará a encontrar uma ação que "deveria", pelo seu valor intrínseco, estar sendo negociada a R$ 20, mas que está cotada a R$ 5, R$ 10, R$ 12. E também te ajudará a evitar que você compre por R$ 20 uma ação que deveria valer R$ 12.
Além disso, com o valuation, o cálculo da sua margem de segurança fica mais claro e te dá mais tranquilidade para os momentos em que preço ficar muito volátil, já que você saberá o potencial que aquela ação pode atingir.
Se você deseja aprender a calcular um Valuation, aproveite o valor especial do Curso Valor Real, da Trevisan Escola de Negócios. O curso está com 15% de desconto e inclui bônus que irão te auxiliar ainda mais a escolher as melhores ações para se investir.
